sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O Ser e o Mundo. Sexo e Carnaval

Quem acompanha ao desenvolvimento do Life Prostitute, sabe que ele exige o não uso de preservativos. Porém, esta sentença é válida apenas para a troca de fluidos de conhecimentos.

Todo ano, com a renovação das esperanças, que apenas esperam, consagram-se imensas campanhas sobre o uso de preservativos, principalmente no Carnaval.

As DSTs são impossíveis, no momento, de serem datadas e/ou declaradas sua origem. Elas existem. E o ser humano a produz. São um grupo de doenças das mais abomináveis no mundo que a cada ano executam milhões de pessoas.

Estamos num mundo, somos fundidos a ele, e todas as ações que nele fazemos também fazemos para nós. Temos que conviver com inúmeros seres microscópicos: no banho, nas refeições, numa simples conversa, no beijo, na cama ao dormir, e durante o ato sexual. A confluência em cada momento é a fusão perfeita para a constituição de um novo ser infectado. Se não, como explicar que algumas pessoas que transam com pessoas infectadas não se contaminam? Isso acontece. A infecção advém, portanto, de um encaixe perfeito. Um receptor e um emissor adequados, como ocorrem durante a química das sinapses cerebrais, por exemplo.

Todavia, o ato carnavalesco bem como as DSTs são algo preocupante para os promotores de saúde pública, como podemos visualizar no vídeo abaixo:





Portanto ser humano estúpido e alienado. Reveja e pense o que acontece. Olhe a sua volta, amplie seus sentidos. Aqui, no Life Prostitute, você tem oportunidades e possibilidades de conhecer-se.

Temos no mundo a difusão do pensamento mercantil de que temos que viver o hoje. Porém raros são os que realmente refletem o que é viver o hoje. O hoje é o seu ontem, o exato momento e o seu amanhã. Não há como separar estes episódios. Dependendo da sua atitude, você não possuirá o hoje do amanhã, por uma simples inconseqüência.

O Carnaval sempre foi um costume, um ritual. “A festa carnavalesca surge a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra 'carnaval' está, desse modo, relacionada com a idéia de ‘afastamento’ dos prazeres da carne marcado pela expressão 'carne vale', que, acabou por formar a palavra ‘carnaval’”.

“O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX”. Hoje, então, ele é uma superficialidade. Vejam só:






Porém o que não modificou, amado leitor, é o fato da crença estúpida de que para não ficarem 40 dias de jejum carnal, muitos festejam exacerbadamente, pois temos que viver o hoje; e com uma contaminação se lastimam eternamente, ou enquanto sobreviverem.

Todavia, sinto muito em informar promotores da saúde pública, pessoas conscientes e dotadas de ínfima sabedoria, mas toda essa preocupação com a difusão de doenças sexuais é volúvel. O ser humano só se preocupa com seu prazer. Só pensa em si mesmo (quando, dificilmente, não alienado). E uma atitude comunitária para a preservação da espécie é em vão. Não se espante, mas existem festas de conversão. Isso mesmo. Pessoas que transam indiscriminadamente em busca de ser infectado, pois acreditam que de uma forma ou de outra serão.

A mesma sociedade que se preocupa com a saúde, difunde a contaminação principalmente pela mídia, um mercado de afetos, com simples e aparentemente insignificantes detalhes.

Portanto, enquanto não houver conscientização própria, de preocupação com seu existir, sendo um otimista cético, “pouco se pode fazer”.

O que fazer com o ser humano? Será que o holocausto foi um engano? Quantos sacrifícios em massa teriam de acontecer para que o ser humano, mesmo pensando em si, pudesse viver bem e comunitariamente?

Um comentário:

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