quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pais x Filhos, Mulher x Homem, o Casamento e a Sociedade

Vivemos numa educação, horrorosa. Construímos e educamos uma sociedade puramente heterossexual e enzumbizada, por isso o título do presente artigo. Mas, o que ele quer dizer?

Quando uma mulher se torna mãe e um homem se torna pai, ambos ensinam a seus filhos: a menina deve brincar de boneca, de casinha... ou seja, futuramente ela deverá cuidar de filhos, da casa, e de qualquer outro serviço escravo e doméstico; o menino, deve brincar de carrinho, jogar futebol, azarar as meninas, ser um garanhão e mandar na irmã, para futuramente, ser o “rei” da casa.

“Tudo bem”. Até aí acredito que muitos conhecem a história. Porém, o que me “espanta” são as pessoas, não entenderem porque mulheres dizem que não entendem homens e vice-versa. Ora, foram educados para serem diferentes e não compartilharem seus conhecimentos e sentimentos.

Meninas se brincarem com meninos serão lésbicas. Meninos que se divertirem com meninas serão gays. Em conseqüência, num casamento, heterossexual, o que acontece é que ninguém se entende. (Para isso há várias explicações científicas, que dispenso, pois me enjôo com algumas).

Não nos foi permitido falar do ser homem para mulheres e nem de como é ser mulher para os homens. Sempre quando um homem chega num assunto mulheril, elas dizem que não podem comentar porque é assunto feminino; e os homens, junto com os seus, afirmam que não podem revelar pois se trata de temática masculina.

Menstruação é coisa de mulher. Masturbação é coisa de homem. Na banalidade humana a resposta é: “é assim que tem que ser!”, já diziam meus “drogados” antepassados.

Como sempre, bobagem e maquiagem. Se as pessoas se conhecessem a Si Mesmas para conhecerem o Outro, haveria menos divórcios e mais amor inventado, menos calmantes, menos terapia conjugal, e, advogados, indústrias farmacêuticas, psicólogos e psiquiatras, entre outros, acredita o mercado, não trabalharão; não farão movimentar o mundo financeiro, já que tudo se baseia em direitos, medicamentos e saúde psíquica. O que quero dizer é que haveria menos problemas se houvesse conscientização do que ocorre na sociedade.

Mas, não é assim. Por exemplo, advogados sempre terão que existir; cada vez mais o mundo possui infinitas legislações das quais advogados não a conhecem, e quando se familiarizam com elas não sabem onde ousar, porque o mundo está confuso, mas uma boa dica seria usar como papel higiênico. Os críticos que a conhecem sabem do que estou falando.

Já as indústrias farmacêuticas, com a conscientização, quem sabe, haveriam de se preocupar e se dedicar com o que realmente interessa: o câncer, a AIDS, entre outros e não tanto o lucro. Não me espantaria de saber que em algum lugar já existe a vacina para muitas doenças... todavia, ainda não descobriram uma maneira correta de lucrar com a venda, por isso não é divulgado. Observe os passos de tartaruga que é para ser lançado no mercado um simples medicamento, e não me refiro aos testes.

Logo, os psicólogos, psiquiatras e “psis” em geral, teriam realmente o valor de se preocupar com a manutenção do bem-estar do ser humano, desestigmatizando a loucura, pois não haveria a necessidade de seu psiquismo chegar a um caos, por exemplo, conjugal, para um matar o outro, os filhos e a si próprio, como muito acontece. Apesar de meu nome estar neste rol, confio na conscientização (prostituição). Existem muitas possibilidades de existência!!

Todavia, duvido que isso algum dia venha a acontecer. De qualquer forma, defendo a dupla educação. Confio que para haver uma mudança seriam necessárias duas educações: uma na Terra e outra em Marte!!


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