domingo, 4 de outubro de 2009

Educação: Importante ou Prioridade?

Educação, Estudo, Aprendizagem. Palavras que representam imensos esforços; possuem simples ações e podem movimentar multidões. Todavia, são atualmente ações isentas de criatividade, bem como deturpadas pelo capital. Referindo-se à multidão: um formigueiro é mais potente que a potência de uma formiga; 10 volts é uma força eletromotriz, porém inferior a 120 volts.

Frise-se que o Ser está existencialmente em constante aprendizado; seu processo de educação advém de contatos/relações, e é sempre uma educação no presente, sobre o passado, para o futuro. E, já que a educação é comandada por um Sistema que visa lucro, o ensino transmitido de relação para relação é favorável a um Ter e não a um Ser Criativo, infelizmente. A transmissão educacional (passado-presente-futuro) não permite criar, apenas reproduzir.

Não são todos, porém, percebe-se que a falta de inovação pessoal impede que se indague sobre os acontecimentos sociais e políticos, bem como pessoais, em que se encontra este conjunto de pessoas.

Este é um assunto mui amplo, e interminável, requerendo muitos argumentos. Aqui, será apresentada uma pequena, mas significativa, pré-introdução, cumulada aos artigos anteriores, porém, confiando no despertar criativo de cada um, necessita-se que VOCÊ, que cada Ser pensador e emocional, busque investigar e transmitir, com atenção, as situações sócioeducacionais, pois a Educação está além do recinto das conhecidas instituições escolares.

O que é necessário, neste momento, atribuindo ao sistema educativo, é responder se ele é importante ou prioritário. Já sabemos que ele é uma questão humana, e devemos entender, outrossim, que ele não deve continuar a ser reprodutor. O ato de estudar, e sua classificação social – prioridade ou importante – exigem mais atenção e compreensão.

Sendo assim, é complexo responder a esta questão. Inicialmente responderia: “Depende.” Baseando-se nos antagonismos de duas classes sociais, que infelizmente vigoram, tentar-se-á entender as dificuldades de responder à pergunta que inicialmente pode parecer tão simples. Arriscar-se-á, também, neste ínterim, continuar a refletir sobre a questão, tendo noção prévia de que são muitas situações contribuintes.

Assim, não generalizando, pode-se observar que o apoio a uma educação prioritária vem de uma classe menos preocupada com a saúde, alimentação, moradia... Menos porque possuem e obtém recursos de fácil alcance que possibilitem solucioná-los.

Entretanto, os que consideram a educação como importante estão em seu modo de viver contraditórios à postura e estilo de vida dos prioritários. Então, com isso compreende-se que para uma classe considerada baixa, as necessidades básicas para a sua sobrevivência e a de seus familiares que, em teoria, são asseguradas pelas Constituição Federal e primeiramente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, é a extrema prioridade, levando a educação para um segundo plano. À vista disso, pensando na questão, depende; os seres pouco possuem, mas muitos direitos lhes estão teoricamente disponíveis.

Nesse momento, não se pode negar que há divergências significativas quanto à questão. Portanto, todos que estão tendo a possibilidade e oportunidade de leitura, se enganam se afirmarem que aprenderam algo. É necessário para isso, pensar e sentir a verdadeira educação: pois ela é construída em íntegros momentos, por todos e não de poucos sobre muitos; não de um autor para um leitor, pois um e outro demonstram suas idéias, suas reflexões e sensações: ambos devem ingeri-la, mastigá-la, digeri-la, compreendê-la e praticá-la, visto existirem muitos teóricos e poucos práticos.


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